segunda-feira, 23 de abril de 2012

Legalização de prostíbulos abre caminho para regularizar garotas de programa

FOTO: Divulgação/Internet
A Comissão do Senado de reforma do Código Penal quer o fim de punições para donos de prostíbulos. Para os especialistas em direito que compõem a comissão, a proibição dos prostíbulos só serve para que corruptos possam extorquir os donos dessas casas. 

"Tem muito prostíbulo aí que abre as portas e, ao invés de pagar para o governo, paga para os policiais", diz a garota de programa Fabiani. 

Se aprovada no Congresso, a mudança abrirá caminho para a regulamentação da profissão. Isso porque será possível estabelecer vínculos trabalhistas entre o empregado do prostíbulo e o empregador, como já ocorre em países como Alemanha e Holanda. 

Hoje, quem mantém casas de prostituição está sujeito a pena de reclusão de 2 a 5 anos mais multa. Já a prostituição em si não é criminalizada, tampouco é regulamentada no país. 

O projeto, no entanto, promete gerar polêmica. "É uma matéria polêmica, que deve ser discutida. A princípio, não é uma boa matéria para ser votada", afirma o senador Romero Jucá (PMDB-RR). 

Para o empresário Oscar Maroni, dono do Bahamas, a profissão da garota de programa é como outra qualquer. "O intelectual aluga o cérebro, o trabalhador braçal aluga os músculos, a mulher de programa, ela aluga a fantasia sexual", diz. 

Folha.com

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